Curiosidade: Vertentes da Dance Music III

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Funkybreaks:
Uma mistura de Techno, Trance, Hip Hop e Jungle, o Funk Break se tornou um dos estilos mais amplamente ouvidos na música eletrônica graças a sua popularidade em alguns comerciais de televisão durante o início dos anos 90. Alguns artistas notáveis são Chemical Brothers, Prodigy, Crystal Method e DJ Icey.

Electroclash:
Electroclash é um movimento que surgiu para dar uma nova cara para a música eletrônica. Esse estilo tem influencias de inúmeros tipos de coisas.
A essência das músicas são a cibernética, computadores, sexo, cultura punk, pop art, moda, new wave e ritmos influenciados pela disco dos anos 70. Há também alguma ligação com o Detroit-techno e com ghetto-tech.
O termo “Electroclash” foi criado por Larry Tee. O trabalho dele com DJ Hell ajudou na difusão desse estilo.
Atualmente o Electroclash conta com artistas como Miss Kittin, The Hacker, Golden Boy, Peaches, Chicks on Speed e Tracy and The Plastics.
Mas não confunda Electroclash com o Electro (vertente do rap). Alguns difusores desse estilo costumam dizer “electro” se referindo ao Electroclash.

Progressive Electronic:
Este estilo se desenvolveu em lugares pouco conhecidos. Ao invés de samplear e usar sintetizadores, os produtores deformam os timbres originais, às vezes para um estado irreconhecível.
Vários artistas deste estilo também criam os próprios sons em vez de usarem sons predefinidos que vem em sintetizadores. Normalmente são processados instrumentos acústicos executados em tempo real por meio de reverb, que harmoniza e da uma dimensão nova para a música. Estas músicas abrem mundos novos de ouvir, pensar e sentir. Na pior das hipóteses, os artistas de Progressive Electronic adoram tecnologia para seu próprio interesse, recusado a alma da verdade expressão artística. Jean-Michel Jarre é um exemplo.

Break Beat:
É caracterizado pelo uso de batidas e samplers de hip hop com velocidade aumentada, scratches e outros efeitos com mixagens e elementos do Techno. Freqüentemente tem influencias de reggae, mas o tempo é drasticamente mudado (pra cima).

Acid Techno:
Quando o acid house estourou alguns produtores resolveram fazer uma vertente deste estilo mais rápida e mais mecânica. Bastante parecido com o trance, o acid Techno inclui artistas como Aphex Twin, Dave Clarke e muitos outros.

New Beat:
Um fenômeno bastante breve, New Beat surgiu no início dos anos 90 como uma derivação de Acid House. Influenciado também pelo Detroit-techno e eurodance, new beat foi centralizado na Bélgica, onde gravadoras caracterizaram o estilo como uma divisão do acid, mas com queda para a música pop. O sucesso do KLF em 1990-91 sustentou o new beat por algum tempo, mas depois que eles caíram no esquecimento, o estilo enfraqueceu depressa. Aqui no Brasil, o new beat virou uma febre no final dos anos 90 e início de 2000 quando surgiram algumas produções nacionais co DJs como DJ Explorer, DJ Phenomena e MP4. As produções nacionais de new beat são chamadas de Techno e te fazem dançar, mas o conteúdo artístico e o desenvolvimento são quase sempre sem muitos arranjos, pois tudo é sempre copiado de outras músicas.

Curiosidade: Vertentes da Dance Music II

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Progressive:
Embora o progressive house levou a grande audiência para o seu lado, a progressive trance surgiu para "desbancar" isso e mudou o estilo do trance original para um som mais popular, mais comercial, levando em conta que a música trance nunca tinha desfrutado as mais altas posições dos top hits.
Acentuado o som mais liso típico do eurodance e house, progressive trance se tornou um som padrão das danceterias a partir do final dos anos 90. Alguns críticos ridicularizam o seu enfoque devido ao desarranjo e falta de habilidade para misturar as batidas, mas o progressive trance foi criticado pelos melhores DJs e idolatrado nos principais top hits da Inglaterra.

Techno:
O Techno teve suas raízes no House Eletrônico feito em Detroit no meio dos anos 80, por isso ele foi inicialmente difundido com o nome Techno-House.
A House ainda tinha conexão explicita com a Disco e era completamente eletrônica. Mas o Techno era uma musica extremamente mecânica, projetada para uma audiência pequena, especifica. Os primeiros produtores de Techno – Kevin Saunderson, Juan Atkins e Derrick May entre outros – realçaram as batidas eletrônicas, sintetizadas de artistas de electro-funk como Afrika Bambaataa “Planet Rock”, unidades de Synth-Pop como Kraftwerk “Neon Lights” e deixaram de usar “handclap” (palmas) nas batidas que era característica da house music. Nos Estados Unidos o Techno era underground, mas na Inglaterra, caiu no popular na metade dos anos 80. No início dos anos 90, o Techno começou a fragmentar em várias subcategorias, inclusive hardcore, jungle, etc.
Todas as subcategorias do Techno foram projetadas para ser tocadas em clubes onde elas seriam mixadas por DJs inicialmente. Por conseguinte, a maioria das musicas estavam disponíveis em discos de 12” ou compilações de vários artistas, onde as musicas poderiam tocar por muito tempo e poderiam proporcionar para o DJ muito material para mixar na seqüência dele. O Techno já estava ficando mainstream (no popular) mas ainda não tinha uma identidade definitiva. Mas, não surpreendentemente, no meio dos anos 90, apareceram vários artistas – particularmente o Prodigy, Chemical Brothers e Moby – empurraram o estilo e deram uma cara para o estilo e se tornaram as primeiras estrelas do Techno.
Aqui no Brasil, o Techno já tinha chegado no início dos anos 90, mas foi difundido apenas como dance music. Mas no final da década, o termo “Techno” chegou pra valer, causando uma mudança radical no cenário da música eletrônica no Brasil. Por ser um nome facilmente associado ao futurismo e a robótica, as pessoas passaram a assimilar todas as músicas que possuem recursos eletrônicos e futuristas a ele.

Prototechno:
Também conhecido como Techno retrô, esse termo na verdade não é realmente um estilo de música. È só uma ligação de vários artistas e estilos que tiveram grande impacto nos criadores do Techno em Detroit. Nós podemos incluir aqui o Techno-pop do Kraftwerk, o funk de George Clinton (Funkadelic/Parliament), o electro do Afrika Bambaataa e o Techno do Cybotron.

Detroit Techno:
O Detroit Techno é caracterizado pela obscuridade, riffs destacados, estilo eletrônico primitivo e vibrações mecânicas influenciadas pelo funk, tocados em instrumentos analógicos. Os vocais são raros, o ritmo aqui é o mais importante. Um dos primeiros projetos a experimentar esse estilo foi o Cybotron, Model 500, Kevin Saunderson, Rhythm Is Rhythm e Reese.
Pra quem não sabe, o Cybotron lançou suas primeiras produções no estilo Detroit Techno em 1981, com influência do electro-funk de “Planet Rock” Eles também foram uma parte ativa nas rádios e nightclubs de Detroit. Eles não deram muito certo em seu progresso até que um ano depois eles produziram “Clear”. Em 1985, Juan Atkins, Derrick May e Kevin Saunderson ficaram firmemente estabilizados na cena musical. Eles sempre lembraram do Kraftwerk e Parliament em suas músicas.
De fato Kraftwerk e George Clinton têm ambos, às vezes, responsabilidade na criação do Detroit Techno.

Techno-pop:
A Alemanha é onde a banda Kraftwerk nasceu. Depois que o sucesso da música deles começou a trazer bons resultados, o movimento Neue Deutsche Welle (New Wave Alemã) ganhou força e foi reverenciado por duas gravadoras de Dusseldorf: Ata Tak e Zick Zack. Então surgiu o Techno-pop nos anos 80 que conta com artistas como o próprio Kraftwerk, Moskwa TV, Boytronic, New Order, Front 242, Pet Shop Boys, etc.

Curiosidade: Vertentes da Dance Music

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Trance:

O Trance é uma música que saiu do segmento Techno alemão no início dos anos 90. É muito parecido com o acid house, mais rápido que a house, e mais suave que o Techno mas pode fazer você dançar. O Trance é uma espécie de ambient em torno de 140 bpm. O estilo enfatiza linhas de sintetizador repetidas ao longo da batida, com mudanças rítmicas mínimas. Esses elementos geram um tipo de som que põe os ouvintes em um transe (isso é o fator vigente para a música trance). Apesar de minguar durante o meio dos anos noventa, o Trance fez um retorno imenso no final da década e hoje - muitas vezes - caiu no popular e se tornou um dos principais estilos eletrônicos, até mesmo como dance music ao redor do mundo.

Goa Trance:

Goa Trance surgiu na Alemanha (não na Índia como tantas pessoas pensam) e só foi inspirado em temas de Divindades daquele país - que existe uma região chamada Goa, onde se fala o português - misturado com um som eletrônico do trance puro. Estilo bem típico do local e que lembra muito o hinduísmo.


Hypno Trance:

O grande crescimento da música trance criou subgêneros mais complexos com batidas pesadas e velozes. A Hypno trance saiu meio que da mistura entre o Trance e o Hardcore. É bom lembrar que muitos o chamam de Hardtrance também.


Fontes:

Estes termos foram retirados de uma apostila que ensina técnicas para DJs iniciantes escrita por Rafael Alem Appugliese.

Fabrício Peçanha


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Meia noite, sábado, preso no quarto, quero soltar todos os bichos existente em mim, quero inovar, quero pular na cama e dançar feito louco.
Quero ouvir algo que me faça sentir livre, que me faça perder a cabeça, uma batida perfeita, não quero prender ao Dó e nem ao Sol quero navegar pelas notas, surfar pelos acordes.
Uma pick up, um vinil, quero ser DJ papai, quero ser o Rei da Boate, quero fazer o chão ferver e os corpos transpirar. Me faça de um Cantinho da Música, Bem Vindo ao Dj In The house!


Mel Swift